quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Os 7 Pecados que Podem Derrubar até as Melhores Empresas

Por que boas empresas se dão mal?
Embora acredite-se que as instituições sejam ao menos potencialmente imortais, constatei que a média de vida das corporações está em declínio. O pesquisador holandês Arie de Geus descobriu que um terço das empresas listadas na FORTUNE 500 de 1970 havia desaparecido em 1983.
Outra pesquisa indicava ser de 12,5 anos a expectativa de vida média de uma empresa no Japão e na Europa. Revelou-se igualmente um declínio na expectativa de vida corporativa entre as maiores economias européias: de 45 para 18 anos na Alemanha. de 13 para 9 na frança e de 10 para 4 anos na Grã-Bretanha.
Quando as companhias atingem a excelência, elas frequentemente, sem se dar conta, desenvolvem hábitos autodestrutivos que acabam de comprometer seu sucesso.
Assim como ocorre com as pessoas, tais hábitos não são inatos, mas aprendidos. Por vezes, pioram com o tempo e tornam-se vícios.
Nossos hábitos autodestruitivos se instalam pouco a pouco. Comemos demais, não nos exercitamos, talvez até fumemos, mas ainda assim acreditamos que estamos bem até que sofremos aquele pequeno ataque cardíaco, um aviso de nossa mortalidade. De repente estamos nos alimentando de saladas e caminhando 8 km por dia.
No caso das empresas, a crise pode se originar de um competidor emergente, de um súbita perda de participação de mercado ou de um avanço tecnológico que ameace deixar a empresa para trás.
Esses acontecimentos podem significar a ruina ou sacudir a companhia, levando-a a livrar-se de seus padrões de comportamento destrutivos.
Por vezes, os CEOs são diretamente responsáveis por esses maus hábitos. É , com frequência, o caso daqueles que fundaram a empresa ou que se recusaram a se aposentar. Empresas familiares com forte influência genética também são suscetíveis em cair em hábitos autodestrutivos. quando uma empresa enfrenta uma ameaça repentina, entra em um modo de administração de crise. Isso pode prolongar sua sobrevivência, mas não assegura prosperidade ao longo prazo. Cabe aos líderes intervir e transformar sua cultura, seus processos, sua estrutura e seus sistemas. Eles também precisam posicionar o futuro da empresa em um mundo de mudanças, no que diz respeito a tecnologia, competitividade, mercados de capitais e globalização. Como liderança está relacionada a formação de expectativas, a verdadeira transformaçao provavelmente só virá de um executivo com poder para iniciá-la.
No nosso próximo encontro vamos falar dos 7 pecados: Arrogência, Negação, Miopia, Obsessão, Complacência, Dependência e Defesa de território. Até lá.

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