quinta-feira, 1 de outubro de 2009

E aí, o que acharam do texto que introduzirá os 7 pecados capitais que derrubam até as maiores empresas?

Hoje vamos falar da ARROGÂNCIA:
Manifestação ofensiva de superioridade ou presunção, orgulho ou desdém, a arrogância tem tudo a ver com uma sensação inflada de si mesmo. É gostar demais do som da própeia voz. Tal como outros hábitos autodestruitivos, a arrogância pode surgir de realizações excepcionais. Uma situação previsível de arrogência é quando a empresa assume posição de liderança e começa a se defender de ondas de ataque competitivo. Naturalmente , tende a acreditar que é imune a forças externas, e sua reputação é exagerada.
A Boing é um exemplo de como ser a maior e melhor pode produzir uma cultura de arrogância. Fundada em 1916, a empresa decolou na Primeira Guerra Mundial. E, devido a seu papel estratégico, foi favorecida com contratos altamente lucrativos por parte do governo americano durante a Segunda Guerra. Explorou com sucesso essa fonte de riqueza até atingir posição dominante na indústria da aviação comercial. Em 1958, a Boing revolucionou o setor com o lançamento do 707, primeiro avião comercial a jato. Não havia mais ninguém no jogo. Com a incorporação da McDoonell Douglas, em 1997, tornou-se a maior empresa aeroespacial do mundo.
Assim como os gigantes automotivos americanos ante a invasão japonesa, a Boing não acreditava que seu domínio na produção de aeronaves pudesse ser desafiado. Foi quando surgiu a AIRBUS, conglomerado francês, espanhol e inglês formado em 1970 com a clara intenção de quebrar a hegemonia da BOING. Com a ajuda dos governos europeus, rapidamente transformou-se numa competidora. A BOING começou a despertar de sua apatia apenas em 1992, quando solicitou à União Euripéia que impusesse restrições aos subsídios da Airbus. Esta empresa havia obtido um grande sucesso em 1999, quando ganhou o contrato da JETBLUE, seu primeiro cliente no setor de tarifas baixas. Em 2003, quando a Boing anunciava que reduziria sua produção, a AIRBUS manteve sua projeção de crescimento, o que lhe deu legítimo direito ao título de maior fabricante de aeronaves do mundo. O que aconteceu?
Parte da audaciosa ascensão da AIRBUS ao topo pode ser atribuido à vantagem de ser ágil e diferente. O sistema de produção da BOING era obsoleto, com origem na Segunda Guerra Mundial. Ela não conseguiu replicar as inovações da AIRBUS- fuselagens mais amplas, cabines projetadas para servir a mais de uma aeronave, controles de voos eletrônicos, em vez de mecânicos. A BOING, enfim dormiu na direção, estimulada pelo prolongado domínio no mercado. Em vez de tratar a Airbus como uma real ameaça competitiva, passou a vê-la como uma empresa que decolou apenas devido a subsídios do governo. É verdade que a Airbus jamais teria decolado sem o auxílio do governo. Mas a Boing também tinha apoio contínuo de Washington.
Dito isso como quebrar o hábito da arrogância?
Abra as janelas e deixe entrar a luz. O líder deve mudar a cultura para aprender principalmente com experiências fora da empresa. Dê a seus gerentes tarefas sem chances garantidas de sucesso. Desafie-os a trabalhar em mercados não familiares, mais hostis, em projetos repletos de inovações arriscadas, ou em ambiciosas empreitadas.
Mas deixe claro que, se o gerenciamento fracassar, não será o fim de suas carreiras, desde que tenham aprendido. Jack Welch ex-CEO da GE, dizia gostar de gerentes com casos de fracasso em seus currículos, pois são bons professores de modéstia.
Pessoas ou empresas não se tornam arrogantes da noite para o dia. É um hábito que se forma ao longo dos anos, e suas raízes podem penetrar fundo na alma corporativa. Nenhuma dessas sugestões pode garantir que a cultura da arrogência seja quebrada. Muito provavelmente, a verdadeira mudança somente acontecerá uma vez que tenha causado danos visíveis- em negócios, clientes, e lucros perdidos
Bom, amanhã falaremos sobre DEPENDÊNCIA. Até lá.

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